A Resarch In Motion (RIM) ainda tem que divulgar os dados oficiais de vendas do Playbook, que foi lançado no dia 19 de abril. As primeiras estimativas afirmavam que na primeira semana de vendas em cerca de 100 mil tablets seriam comercializados e no primeiro mês cerca de 250 mil. A previsão colocou a RIM a caminho de atingir a marca de meio milhão Playbooks nas mãos dos usuários até o final deste trimestre.
Mas, segundo o analista de seguranças Wedbush Scott Sutherland, a coisa não é bem assim.
Em nota aos investidores divulgada na quarta-feira (25/05), Sutherland disse que, com base em verificações de seu canal, a RIM vai vender apenas 450 mil Playbooks até ao final do trimestre. O número não está muito longe dos 500 mil iniciais, mas é suficiente para reduzir o preço-meta para as ações da companhia de US$ 55 para US$ 49. Sutherland também reduziu suas estimativas para a receita da empresa de US$ 5,2 bilhões para US$ 5,1 bilhões.
Como se não fosse suficiente, ele cortou sua previsão de vendas anuais em 23%, de três milhões para 2,3 milhões de aparelhos.
O que causou esta redução?
Ele disse que a tela pequena e a total "falta de recurso irá limitar a adoção pelo consumidor". O Playbook tem uma tela de sete polegadas, enquanto concorrentes como o iPad, o Xoom e o Galaxy Tab têm telas com até 10,1 polegadas.
Outro problema é o aplicativo BlackBerry Bridge, que é necessário se os usuários querem que o tablet tenha acesso aos recursos básicos, tais como email, contatos e calendário. E mesmo com ele instalado, os usuários precisarão ter um BlackBerry para conectá-lo via Bluetooth ao dispositivo e, só então, conseguirão migrar seus e-mails.
A RIM, no entanto, alega que o Playbook está vendendo muito bem.
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