Com um ecrã de 10.1 polegadas e uma resolução digna do concorrente da Apple (1280x800), bastante brilhante e com cores vivas, consegue estar ao nível das características intuitivas que fizeram do iPad um produto revolucionário. Além do mais consegue ser tão 'magro' quanto o iPad 2 e ligeiramente mais leve.
O Galaxy Tab beneficia ainda do novo sistema operativo Google Android 3.0, que foi feito de propósito para tablets - ao contrário da anterior versão, pensada para smartphones. O aspecto é robusto e bem conseguido (especialmente na parte de trás), embora não dê uma sensação de tanta solidez nos materiais quanto o iPad 2.
Uso do Flash facilita
Um dos pontos que mais distingue a nova pérola da Samsung é a capacidade de utilizar Flash (algo que o iPad não permite). Isso permite que a visualização de vídeos em vários sites seja mais fácil do que nos produtos da Apple e permite ainda ver séries de televisão, filmes e afins de forma mais imediata, tal como a Google defende na sua política (em streaming directamente da Internet e sem usar espaço do computador). A ajudar tem o processador dual core NVIDIA Tegra 2 a 1,0GHz, que está ao nível da concorrência.
As câmaras de boa qualidade e fáceis de usar tanto em vídeo como em fotos (embora o tablet tenha de estar sempre nas mãos) também são um ponto a favor do Galaxy - uma é de 8 megapixels e a frontal de 2 megapixels. As colunas também não comprometem. Tal como o iPad, não tem grande facilidade de conexões (USB e afins), o que é de lamentar.
A Portugal chegou pela mão da Vodafone, que o comercializa a partir de 589,90 euros, nesta versão com 16 GB de armazenamento. O bem conseguido Galaxy Tab, embora seja um produto diferente do iPad, consegue igualar o produto da Apple em alguns aspectos, e até superá-lo nos domínios relacionados com a facilidade de inserir dados na sua memória e em beneficiar do uso de Flash. Ainda assim, o iPad tem um estilo, intuição no uso e fiabilidade notáveis.
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